A morte de Cleópatra VII em 30 a.C. fez com que o milenar império egípcio chegasse ao fim, após vários anos de fome e instabilidade interna.
Um estudo realizado sugere que um fator muito importante, até então desconhecido, foi crucial para o fim do Antigo Egito: as erupções vulcânicas.
No verão de 44 a. C., o rio Nilo, base da sociedade naquela parte do mundo, não inundou como deveria, prejudicando as colheitas.
As erupções nos séculos I e III a.C. – incluindo uma das maiores explosões nos últimos 2.500 anos – coincidiram com perdas de colheitas, revoltas em grande escala e a retirada de exércitos egípcios do campo de batalha. Consequentemente, não havia como alimentar as pessoas, preencher os celeiros dos sacerdotes ou pagar impostos. O estudo mostra que algumas erupções vulcânicas, mesmo que longe dali, interferiram na dinâmica do rio — e foi exatamente isso que aconteceu durante o reinado de Cleópatra.
Os especialistas explicam que, quando havia uma erupção em alguma região do hemisfério norte, como a Islândia ou em locais como o Círculo de fogo do Pacífico, a quantidade de chuvas no Nilo e em sua bacia diminuíam.
É claro que as causas naturais não foram as únicas responsáveis pelo declínio do império egípcio.
Bibliografia:
7.º G
Bela descoberta!
ResponderEliminarLanço um desafio, pesquisar como completar a webgrafia/bibliografia.
Efeito Borboleta: “O simples bater de asas de uma borboleta no Brasil pode ocasionar um tornado no Texas”.
ResponderEliminarParece que já acontecia no tempo de Cleópatra!
Desafio 1: pesquisem informação sobre o efeito borboleta;
Desafio 2: para quando um artigo sobre o templo de Abu Simbel e as suas características únicas??
Continuem com o bom trabalho.